Tem-se verificado que algumas pragas das culturas estão mais resistentes aos pesticidas, sendo o seu combate cada vez mais difícil, uma vez que a velocidade de resistência está a ultrapassar o ritmo de desenvolvimento de novos agentes químicos de combate (Figura 1, em que os insectos vermelhos representam a população resistente).


Figura 1 – Evolução da resistência das pragas à aplicação de pesticidas
Esta situação tem implicado o uso mais intensivo destes produtos de vasto alcance (em maiores quantidades e mais concentradas), o que pode significar não só a extinção das pragas, mas também da fauna auxiliar benéfica, além da inerente degradação ambiental associada.

Mas ao mesmo tempo que isto acontece, também se sentem mudanças:
- os agricultores convencionais estão a procurar apoio junto dos agricultores que produzem em Modo de Produção Biológico, para utilizarem algumas das suas práticas;
-  os consumidores procuram mais informação e querem ter uma alimentação saudável e sustentável;
- há uma maior abertura ao conhecimento e à possibilidade de o adquirir de forma prática, através de novas tecnologias como aplicações móveis, onde se inclui o OpenPD (uma app para identificação de pragas e doenças das plantas, que pode descarregar de forma gratuita http://www.openpd.eu/).

Mas estarão as partes preparadas para a mudança de mentalidades?

É que estas alterações implicam também mudanças de hábitos no dia-a-dia, e estamos a falar de situações tão diversas como:
-  o facto de se produzirem e consumirem quase exclusivamente produtos de época;
- haver um ligeiro decréscimo de produção nos primeiros anos de conversão entre tipos de agricultura, até se restabelecer o equilibrio natural;
-  em vez de monoculturas extensivas se passarem a ter culturas diversas, com maior duração dos ciclos de produção, principalmente no caso das hortícolas (com todo o planeamento e maior mão-de-obra que isso implica);
-  os preços de produção e de consumo serem ligeiramente mais caros;
- ...

Dê-nos a sua opinião, quer seja agricultor ou consumidor!

Fontes:
http://goo.gl/z4st5K
https://goo.gl/1hlxg7
Como todas as pragas, esta também tem um nome científico que não é fácil de fixar Rhynchophorus ferrugineus, mas o seu nome comum é conhecido de todos – escaravelho das palmeiras. Este insecto, que pertence à ordem dos Coleópteros tem origem nas regiões tropicais do sudeste asiático e Polinésia e no nosso país, ataca principalmente a palmeira das Canárias (Phoenix canariensis), sendo menos frequentes os ataques em tamareira (P. dactylifera) e Washingtonia sp..
Em Portugal, este besouro devorador apareceu primeiro no Algarve mas num curto espaço de tempo e de forma descontrolada dispersou-se, chegando do Sul ao Norte e atravessando o oceano, também já se instalou na Madeira (os Açores parecem ser ainda uma excepção).


Bioecologia:
A praga nem sempre é fácil de detectar uma vez que se alimenta no interior da palmeira, durante 3 a 4 meses, o tempo que o insecto demora a desenvolver-se. Isto significa que R. ferrugineus pode ter pelo menos três gerações por ano, compreendendo o seu ciclo de vida 4 fases de desenvolvimento, ovo-larva-pupa (casulo)-adulto.

Cada fêmea põe 200 a 300 ovos e uma palmeira pode albergar até 1000 indivíduos prontos a voar, quando não há alimento. E assim se dá a colonização de outros exemplares arbóreos, dado que os adultos podem voar longas distâncias (entre 5 a 10 km sem parar e contra o vento).

Sintomas:
Os aspectos sintomatológicos são devidos à actividade alimentar das larvas nos tecidos do hospedeiro e só podem ser visíveis, após três meses, até mais de um ano, desde o início da infestação.
Alguns exemplos:
- orifícios e galerias na base das folhas, podendo conter larvas e casulos;
- folhas jovens com parte dos folíolos comidos, formando aberturas características (em forma de V ou truncadas);
- coroa com aspecto achatado no topo, devido ao descaimento das folhas centrais que amarelecem e caiem (aspecto tipo “chapéu-de-chuva”);
- presença de exsudação viscosa junto aos orifícios de saída das larvas e restos de fibras associados à fase de pupação.

Pode ainda:
-  ouvir-se um ruído produzido pela actividade alimentar das larvas, em especial quando as populações no interior da planta são muito elevadas;
- sentir-se um odor característico, resultado da putrefacção dos tecidos internos da planta.
 Medidas a tomar (preventivas ou de combate):
 - evitar todo o tipo de feridas, uma vez que as lesões propiciam os ataques (as podas devem ser  realizadas no período mais frio, de  Novembro a Fevereiro, quando a praga está mais inactiva);
- é recomendável aplicar uma pasta cicatrizante com acção fungicida e insecticida nos cortes que se efectuem;
- evitar a realização de novas plantações nas zonas afectadas, com as espécies susceptíveis à praga;
- utilizar armadilhas com atractivos para a captura de adultos, é uma prática que tem vantagens acrescidas, quer ao nível da monitorização quer ao nível da captura em massa;
- abate dos exemplares afectados, devendo os residuos ser destruídos por trituração, queima ou enterramento.

Também se podem realizar tratamentos preventivos, com pulverizações alternadas, com periodicidade a variar entre os 30 e os 45 dias, em função da pressão da praga, utilizando nemátodos entomopatogéneos e insecticidas com uso autorizado em palmeiras.
Pelo facto de estes tratamentos serem caros tem que se estudar o custo/benefício desta intervenção face ao valor patrimonial de cada exemplar em causa, ao abate (que também tem um custo elevado por palmeira) e face ainda, à eficácia do tratamento dado que se tem verificado que o insecto está a ficar cada vez mais resistente aos agentes químicos e ao próprio nemátodo.

Se detectar algum caso, informe-se de imediato junto da Câmara Municipal da sua área de residência, para que possa actuar aplicando as medidas fitossanitárias de acordo com a legislação em vigor.

Sabia que, com a aplicação OpenPD tem a possibilidade de solicitar alertas sobre “epidemias potenciais”? Pode descarregar a app e ver mais em http://www.openpd.eu/.
  
Fontes:
De acordo com o Relatório Anual de 2015 do Banco Mundial, “o desenvolvimento da infraestrutura — nos sectores de energia, água, transportes e tecnologia da informação e comunicação (TIC) — é crítico para criar oportunidades de crescimento e reduzir a pobreza.”

Uma estratégia que aponte para soluções globais em prol de desafios locais nestes sectores, é essencial para o desenvolvimento económico e social, uma vez que liga pessoas a empregos, mercados e serviços sociais; uma das grandes possibilidades a explorar é a internet e as redes móveis.
Dados recentes mostram que a China, a Índia e os EUA estão no topo da lista dos países em que há um elevado número de telemóveis (Portugal ocupa a 41ª posição nesta lista de 55 países).
No entanto, os países que apresentam um maior número de telemóveis em % da população, são Hong Kong (150,3), Lituânia (148,4) e Estónia (147,8), o que significa que existe um considerável número de pessoas que tem mais do que um telemóvel. Destes, o único que se encontra no ranking dos países com internet mais rápida é Hong Kong (com uma velocidade média de 16,8 Mbps).
Comparativamente, em Portugal existem mais de 13 milhões de telemóveis num país com 10,5 milhões de habitantes (137% da população).

Já em África, os mais de 650 milhões de telemóveis existentes (um número superior ao dos EUA e Europa, em conjunto) são fundamentais para desenvolver o continente e colmatar a falta de infraestruturas, uma vez que estão a ser  usados como plataforma de acesso à internet e a aplicações móveis, entre outros serviços. Verifica-se mesmo que “em certos países africanos, há mais pessoas com acesso a um telemóvel do que a água corrente, uma conta bancária ou luz eléctrica”, segundo o relatório do Banco Mundial de 2013. 


Face a esta realidade, seria de esperar que se investisse mais nas TIC, mas o quadro a seguir, que condensa a informação relativa aos empréstimos do Banco Mundial por sector de actividade, revela que há outras prioridades.


EMPRÉSTIMOS DO BANCO MUNDIAL POR SECTOR: EXERCÍCIOS FINANCEIROS DE 2011-2015
(em Milhões de Dólares)

SETOR
EF11
EF12
EF13
EF14
EF15
Agricultura, Pesca e Silvicultura
2.128
3.134
2.112
3.059
3.027
Educação
1.733
2.959
2.731
3.457
3.534
Energia e Mineração
5.807
5.000
3.280
6.689
4.510
Finanças
897
1.764
2.055
1.984
4.054
Saúde e Outros Serviços Sociais
6.707
4.190
4.363
3.353
6.647
Indústria e Comércio
2.167
1.352
1.432
1.807
2.311
Informação e Comunicações
640
158
228
381
322
Administração Pública, Lei e Justiça
9.673
8.728
7.991
8.837
8.180
Transportes
8.683
4.445
5.135
6.946
5.151
Água, Saneamento e Proteção contra Inundações
4.617
3.605
2.220
4.332
4.760

O OpenPD, sendo uma aplicação para telemóveis que apoia a identificação de pragas e doenças, pode ser a solução para um primeiro diagnóstico de assistência técnica a nível agronómico, em países onde o acesso por via terrestre nem sempre é fácil.
Saiba mais sobre este projecto em http://www.openpd.eu/ e descarregue a app de forma gratuita.



Fontes:
http://goo.gl/KeqYqX





 Se falarmos em Bursaphelenchus xylophilus poucos sabem do que se trata, se é uma praga, uma doença e que danos pode causar. Mas se mencionarmos Nemátodo da Madeira do Pinheiro (NMP), a maioria sabe que os danos causados são elevados.

Assim, é importante perceber quem é este ser microscópico, que causa a Doença da Murchidão dos Pinheiros (principalmente pinheiro bravo e pinheiro manso) e de outras resinosas (cedros, abetos, píceas, ...) como actua e como se pode combater.


A proliferação deste nemátodo só é possível em Portugal através da presença de um insecto-vector, o longicórnio do pinheiro (Monochamus galloprovinciallis), pelo que a sua dispersão está limitada ao período de voo deste insecto (geralmente de  Abril a Outubro).


Existem três etapas fundamentais neste processo: a entrada do NMP no corpo do insecto, o transporte pelo insecto e a transmissão para uma nova árvore.


Como é que isto acontece?
No final da Primavera os nemátodos entram no corpo dos insectos adultos recém-formados e alojam-se no seu sistema respiratório, sendo transportados enquanto o insecto se dispersa através do voo em busca de um novo hospedeiro.
Quando o insecto se alimenta na casca dos raminhos de árvores saudáveis, ocorre a transmissão do NMP para uma nova árvore, através das feridas de alimentação.
Este processo é designado por transmissão primária e no nosso país, ocorre principalmente nas primeiras seis semanas após a emergência dos insectos adultos.
Embora menos frequente em Portugal, pode também ocorrer transmissão do NMP pela actividade de postura das fêmeas, denominado transmissão secundária, mas que pelo facto de ocorrer em árvores enfraquecidas ou mortas não origina a morte de novas árvores.

O NMP, distribui-se por toda a árvore alojando-se nos canais de resina, provocando a destruição das células com consequente bloqueio do transporte de nutrientes. Por esta razão, os sintomas principais são:
- amarelecimento e murchidão das agulhas (que permanecem na árvore muito tempo sem cair);
- diminuição da produção de resina;
- existência de ramos secos e mais quebradiços do que o habitual.

A árvore atacada começa a apresentar uma copa cada vez mais seca e o seu declínio é evidente – este processo pode ir de algumas semanas a vários meses, até que o exemplar acaba por morrer.

Uma vez que este diagnóstico visual é comum a outras pragas e doenças, problemas nutricionais, seca, ..., só é possível haver certeza da existência do NMP, efectuando uma análise laboratorial das amostras de madeira tiradas às árvores com sintomas.

 Que medidas tomar?
A prevenção, que pode ser feita através da aplicação de uma micro-injecção de produtos químicos em árvores saudáveis, cinge-se a pequenas áreas como parques e jardins onde existem árvores de porte monumental com valor paisagístico ou pequenos povoamentos que tenham valor comercial, dado não só o elevado custo que lhe está associado como também, os efeitos negativos relacionados com problemas de poluição ambiental.

Sempre que se confirme a presença do NMP, há que:
-  efectuar o abate de todas as árvores atacadas (as que já morreram e as que apresentem sintomas de declínio), promovendo a queima ou o transporte da madeira de forma controlada, até à unidade industrial de tratamento; 
- eliminar todos os resíduos do corte (fazendo estilha inferior a 3 cm ou queimando);
- controlar a população do insecto-vector durante o seu período de voo, por meio de armadilhas.

Sendo um organismo de quarentena da União Europeia, a ocorrência do nemátodo em Portugal levou à implementação de restrições ao transporte e comercialização da madeira e subprodutos, tendo sido criado um Plano de Acção para controlo do NMP, que põe em prática acções de prospecção, monitorização, controlo do vector, erradicação e desenvolvimento de medidas de apoio à investigação científica.

Se tiver dúvidas e antes de actuar contacte a Autoridade Florestal Nacional ou os serviços florestais da sua área de residência (através da Câmara Municipal, Sapadores Florestais, Organizações de Produtores Florestais).

Sabia que, com a aplicação OpenPD tem a possibilidade de solicitar alertas sobre “epidemias potenciais”? Pode descarregar a app e ver mais em http://www.openpd.eu/.


Fontes:


A agricultura, é uma área em que as novas tecnologias têm um enorme potencial de expansão, face não só aos desafios de longa data como a escassez, degradação e maior competição pelos recursos naturais - água e terra, mas também, face às alterações climáticas que vão obrigando a novas práticas agrícolas.

Uma vez que a previsão de crescimento da população mundial é de 9 biliões de pessoas até 2050, haverá necessidade de aumentar a produção de alimentos em mais de 70%.

Neste sentido, propostas  tecnológicas que promovam uma agricultura mais sustentável e que garantam ao agricultor, quer dos países em vias de desenvolvimento quer dos países desenvolvidos, maiores produções e uma remuneração justa do seu trabalho são de incentivar, seja através de políticas de investimento a nível local, implementadas pelos governos de cada país ou a nível internacional, recorrendo-se a  instituições de reconhecido mérito, como a FAO.

Pretende-se que estas soluções, que podem abarcar desde a tecnologia mais simples à mais complexa:
- facilitem e agilizem os processos (desde a produção à colheita, passando pela tecnologia pós-colheita);
- permitam reduzir custos com factores de produção como pesticidas, herbicidas e fertilizantes;
- promovam melhorias a nível biotecnológico dos factores usados (como as sementes, mas sem serem OGM ou transgénicas);
- incentivem o uso por exemplo, de aplicações móveis, atraindo para este sector uma população jovem e mais hábil em tecnologias da informação (o que lhes permitirá um acesso fácil a informação relevante sobre a agricultura e que na maioria das vezes não estaria disponível de outra forma);
- promovam melhorias da agricultura familiar e de subsistência, principalmente em países em vias de desenvolvimento.

Neste novo patamar de tecnologia agrícola, investe-se no conhecimento e na maior acessibilidade desse conhecimento, capacitando quem o usa, a aumentar o seu nível de riqueza, ao mesmo tempo que promove a sustentabilidade ambiental e a segurança alimentar, fortalecendo a sua resiliência.

Poderão estas novas tecnologias apoiar também os pequenos agricultores?
Deixamos aqui à discussão... dê-nos a sua opinião.

Fontes:

As pragas e doenças que causam mais preocupação aos agricultores, aos técnicos dos organismos oficiais encarregados de as monitorizar e até à população são (não necessariamente pela sua ordem de importância): nemátodo-da-madeira-do-pinheiro, escaravelho-das-palmeiras, gorgulho-do-eucalipto, lagarta-do-pinheiro, Xylella fastidiosa, vespa asiática e vespa-das-galhas-do-castanheiro.

Sobre a Xylella fastidiosa já fizemos uma publicação que pode rever em: http://blog.openpd.eu/2015/12/xylella-fastidiosa-uma-ameaca-para.html.

Neste artigo, vamos abordar a questão da Thaumetopoea pityocampa Schiff., vulgarmente conhecida por lagarta-do-pinheiro ou processionária, um insecto desfolhador que ataca principalmente espécies do género Pinus e Cedrus, provocando um enfraquecimento da árvore que pode levar ao seu abate, consoante o grau de ataque – que  depende do nível populacional, o qual por sua vez é bastante influenciado pelas condições meteorológicas (temperatura e insolação), pelo conjunto de inimigos naturais activos em cada estádio de desenvolvimento da praga (aéreo ou subterrâneo) e pela qualidade e quantidade de alimento, dos quais depende a fecundidade das fêmeas.
Este insecto apresenta um ciclo biológico que se divide em duas fases:
- a fase adulta (ovos e lagartas) que é aérea e a mais visível da praga, pois os “ninhos” esbranquiçados e grandes que parecem novelos de seda construídos nas pontas dos ramos, são facilmente identificáveis;
- fase de pupa, que é subterrânea.



Curiosidade: o nome vulgar processionária, deriva do facto de as lagartas formarem longas filas que sugerem procissões, quando abandonam a parte área da árvore para se irem instalarem no solo, onde se enterram para dar início à fase de pupa que pode durar de 1 a 3 anos.
Quando as lagartas, num estádio de desenvolvimento mais avançado desenvolvem os pêlos urticantes, podem provocar alergias na pele, olhos e prejudicar o sistema respiratório quer dos seres humanos quer de outros animais e por este motivo, constituem uma preocupação em termos de saúde pública.
Se a praga já está instalada, existem diversas medidas de combate que se têm mostrado eficazes, entre elas:
·         destruição mecânica dos ninhos – que implica corte e queima do ramo afectado (que pode ser aliada  à destruição química com  injecção de um insecticida);
·         destruição mecânica das lagartas – que implica uso de cintas à volta da árvore com substância  colante, na fase em que as lagartas descem para o solo em procissão e posterior queima;
·         destruição mecânica das pupas – através da mobilização do solo onde se suspeite estarem enterradas;
·         em alternativa aos insecticidas, pode utilizar-se um método biológico, recorrendo ao Bacillus thuringiensis, que é uma bactéria patogénica para vários lepidópteros, aplicada em pulverização, mas que só produz efeito no estado de ovo ou nos primeiros instares de desenvolvimento larvar, em que a “lagarta” tem 8-10 mm de comprimento),
e se detectar algum caso afaste-se e contacte a Protecção Civil, a Câmara Municipal da sua área de residência ou os serviços regionais do ICNF.
Sabia que, com a aplicação OpenPD tem a possibilidade de solicitar alertas sobre “epidemias potenciais”? Pode descarregar a app e ver mais em http://www.openpd.eu/.

Fontes: