Em todas as áreas a formação é importante e no caso da agricultura ainda mais, pois como se costuma dizer pelo menos uma vez na vida precisamos de um advogado, um médico ou um arquitecto… mas 3 vezes por dia, precisamos de um agricultor!”.
E de Norte a Sul do País, ilhas incluídas, existem diversas entidades (entre Universidades e Institutos Politécnicos) a ministrar cursos de grau superior, ligados à temática da agricultura, da sustentabilidade e do ambiente.

A par destes cursos existem outros, de curta duração e com um objectivo específico, como por exemplo, os tão em voga “Cursos para Jovem Agricultor” que são de frequência obrigatória para quem, não tendo formação superior nesta área, é candidato à medida do PDR2020.
Mas há muitos mais, com maior ou menor credibilidade, por isso cabe a cada um por si avaliar esta situação porque a entidade ou as pessoas que os leccionam fazem toda a diferença.

Deixamos aqui algumas dicas de consulta:
- site da DGERT, onde pode encontrar uma lista das Entidade Formadoras certificadas (http://goo.gl/M269r4);
- site da DGADR, onde pode consultar a lista de Técnicos com formação regulamentada em Protecção, Produção Integrada e Modo de Produção Biológico (http://rectec.dgadr.pt/tecnico.asp).

Na equipa que desenvolveu a aplicação para telemóveis OpenPD, que apoia a identificação de pragas e doenças das plantas, temos elementos com conhecimento e valor em diversas áreas desde a Informática à Engenharia Agronómica.


Já descarregou a app? É fácil e gratuito em http://openpd.eu/.

Existem algumas culturas designadas por energéticas, uma vez que são utilizadas para produção de biomassa usada como fonte de energia eléctrica, térmica e de biocombustíveis.

Dois dos biocombustíveis mais conhecidos, são:
Biodiesel – éster metílico produzido a partir de óleos quer animais quer vegetais, sendo neste último caso as plantas do tipo oleaginosas como girassol, colza, cardo ou soja;
Bioetanol – etanol produzido a partir de plantas amiláceas (de onde se extrai o amido) como trigo, sorgo sacarino, milho, batata e beterraba sacarina.

Em Portugal, ainda é escassa a produção de matéria para esta indústria, pelo que a maioria das vezes, ou se importa o biocombustível pronto a ser utilizado ou se importa a matéria prima para ser transformada (nesta situação há uma ligeira vantagem económica, uma vez que se está a contribuir para o desenvolvimento de novas indústrias e para a criação de alguns postos de trabalho no país).

Mas serão os biocombustíveis uma real alternativa ecológica aos combustíveis fósseis?

Estes combustíveis são apontados como uma das soluções para a redução das emissões de Gases de Efeito Estufa a curto prazo.
No entanto, quer a sua produção como a comercialização continuam a ser debatidas face a algumas questões éticas como:
- se a produção do biocombustível não for local, se estar apenas a substituir uma importação por outra, com todos os custos ambientais que isso acarreta;
-  a utilização de terras agrícolas para produções energéticas, quando podem ser necessárias para produções com fins alimentares;
- a utilização intensiva dos solos além de promover a libertação de GEE em maior escala que um terreno em pousio, levar a um aumento do uso de produtos químicos de síntese onde já foram gastas elevadas quantidades de combustíveis fósseis para a sua produção;
- se estarem a fazer desflorestações, muitas das vezes ilegais e em áreas consideradas “pulmão da humanidade” para que os terrenos sejam cultivados com estas plantações alternativas.

A app OpenPD com as suas funcionalidades, pode ajudar a minorar uma destas questões, ao promover a identificação de pragas e doenças e ao permitir alertas de epidemias potenciais…

Deixe-nos a sua opinião via blog (http://blog.openpd.eu/ou) ou FB (https://www.facebook.com/openpdnet/).

Fontes:



Sabia que?

A EspiralPixel, responsável pelo desenvolvimento da aplicação móvel OpenPD para identificação de pragas e doenças das plantas, foi incluída na lista das empresas do site “Marketing Agrícola”, no Directório “Agricultura de Precisão”.

Trabalhamos para estar entre os melhores!


E contando com vossa ajuda, chegamos mais longe em prol da agricultura…


Já descarregou a app?
Pode fazê-lo de forma gratuita em http://openpd.eu/.

Fontes:
http://marketingagricola.pt/diretorio/
De acordo com dados recentes da Escola Superior Agrária de Bragança, doenças como a gafa, a tuberculose e o olho de pavão da oliveira têm vindo a aumentar a sua incidência.
Nesse sentido e de acordo com a investigadora Paula Baptista, está a ser desenvolvido naquela instituição um estudo com o objectivo de identificar meios de luta biológicos para controlar estas doenças que levam a grandes perdas na produção agrícola.

Também a “mosca da azeitona” (Bactrocera oleae) uma das pragas mais graves e difíceis de controlar no olival, provocando quebras na produção na ordem dos 15 a 20%, está a ser alvo de estudo na Universidade de Córdoba.


A investigação está a ser liderada pelo Catedrático de Entomologia, Prof. Enrique Quesada, que utiliza o fungo entomopatogéneo[1] Metarhizium brunneum como agente biológico de combate à praga, com o objectivo de controlar a larva que se aloja no solo no Outono e Inverno, onde fica a pupar. O tratamento é feito directamente no solo, sob a copa da árvore, na altura em que a larva ali se instala, tendo os ensaios comprovado que a população no ciclo seguinte é bastante inferior.
Este método além de se mostrar eficaz é amigo do ambiente, não deixando resíduos de nenhum tipo, pelo que o seu uso se demonstra sustentável.
Resta agora, que alguma empresa se interesse por este facto para que passe da fase de estudo à fase de desenvolvimento comercial.

Já conhece a app OpenPD?
Com esta aplicação, tem a possibilidade de solicitar alertas sobre “epidemias potenciais”.
Saiba mais em http://www.openpd.eu/.


Fontes:



[1] É um fungo que pode parasitar insectos, matando-os ou incapacitando-os.

De acordo com o Prof. Franco, do Instituto Superior de Agronomia, existem alguns grupos de organismos (nos quais se incluem os insectos) que podem assumir o estatuto de praga, por competirem com o homem por recursos comuns ou porque as suas actividades interferem com os interesses humanos.
Neste enquadramento, encontra-se o gorgulho-do-eucalipto (Gonipterus platensis) uma das pragas mais activas no nosso país.

Quem é e que sintomas causa?
Este insecto desfolhador originário da Austrália, alimenta-se de folhas recém-formadas, tendo preferência por árvores entre os 2-4 anos de idade e adultas, da espécie Eucalyptus globulus (eucalipto vulgar). Da sua acção podem resultar grandes perdas de produtividade, levando em casos mais graves a uma destruição total do povoamento.
Este insecto, foi detectado pela primeira vez em Portugal em 1995 nas zonas de montanha (acima dos 400-500m de altitude) e desde essa data, é considerado uma praga com importantes impactos económicos nas regiões Norte e Centro.

Ciclo de vida e disseminação

No nosso país, o gorgulho-do-eucalipto apresenta duas gerações por ano (Primavera e Outono), sendo estas as épocas em que se registam maiores quantidades de posturas (ovos) e de larvas.
A dispersão natural ocorre principalmente através do voo dos insectos adultos.
Se for a grandes distâncias, esta dispersão acontece essencialmente pelo transporte:
- de plantas que contenham ovos, larvas ou insectos adultos;
- de terra em que estejam presentes larvas e pupas.

Medidas preventivas e controlo
Para se evitar a proliferação da praga e como medidas preventivas deve-se:
- recorrer à utilização de espécies de eucalipto mais resistentes ao ataque do insecto;
- evitar fazer plantações em locais com altitude superior a 400-500m.

Para controlo das populações da praga, pode recorrer-se principalmente a:
- luta química, em tratamentos de Primavera com utilização de insecticidas que actuam por contacto e ingestão (apesar de serem químicos de síntese, já apresentam menores riscos para o meio ambiente e não são nocivos para as abelhas nem afectam a qualidade do mel);
- luta biológica, através da largada de insectos parasitóides (como por exemplo Anaphes nitens) durante as fases da postura da praga, mas a altitudes inferiores a 600m, onde se mostra mais eficaz. 

Pode obter mais informações sobre esta praga, junto das Associações Florestais da sua zona.

Sabia que, com a aplicação OpenPD tem a possibilidade de solicitar alertas sobre “epidemias potenciais”?
Descarregue a app em http://www.openpd.eu/.


Fontes:



Sabia que existe um ranking que cataloga as melhores universidades do mundo, por tipo de cursos que leccionam e investigação que fazem?
Se fizermos uma rápida pesquisa na internet para a temática da “agricultura e silvicultura” verificamos que nos três primeiros lugares (em 2015) aparecem:
- University of California (EUA)
- Cornell University (EUA)
- Wageningen University and Research Centre (Holanda).

Apesar de a Universidade de Wageningen estar na 3ª posição do ranking, é na verdade a primeira da Europa e como tal, foi nesta instituição que procuramos parceiros para apoiar o desenvolvimento da app OpenPD. 

Por esta razão, esta semana estamos na Holanda a implementar os “Testes de Usabilidade” através do método Think Aloud com alguns dos melhores investigadores desta unidade de ensino de reconhecido mérito.
Mas no painel de utilizadores em teste, além dos académicos incluímos também agricultores e técnicos, especializados em diferentes tipos de agricultura - em estufa, convencional e bio.

O OpenPD é uma plataforma desenvolvida tendo por base a tecnologia promovida pelo projecto FiWare (https://www.fiware.org/) e a sua rede de apoio ao desenvolvimento de projectos inovadores.

Já descarregou a nossa aplicação para identificação de pragas e doenças das plantas?
Não perca tempo porque é fácil, rápido e gratuito (http://openpd.eu/).


Fonte:

Para os nutricionistas, uma alimentação equilibrada é aquela que é feita com moderação. E até aqui todos nós concordamos…
Mas serão os produtos que consumimos considerados “bons” do ponto de vista nutricional e da nossa saúde? Esta questão tem muito a ver com a forma como são produzidos, pois uma alimentação saudável tem também que ser sustentável e isso implica uma produção respeitadora do meio ambiente, em que se promovam os produtos da época e de proximidade.

Se por um lado estes factores são importantes, não menos importantes são os hábitos alimentares que se foram deixando de lado ao longo dos anos, como foi o caso da Dieta Mediterrânica.
Mas esta dieta não é apenas um regime alimentar, é muito mais, pois alia a abundância de alimentos de origem vegetal ricos em antioxidantes (em que o azeite é a principal fonte de gordura), a um consumo baixo de carnes vermelhas, ingestão moderada de vinho às refeições, receitas e formas de cozinhar próprias de cada lugar e que levam ao prazer de uma boa refeição, com o exercício físico moderado e consequentemente um estilo de vida saudável.

E foi graças a estas características, que a UNESCO a considerou como “Património Imaterial da Humanidade” em 2013.

Felizmente e face a um acesso mais fácil à informação, quem sabe mesmo à tão apregoada crise e a uma maior consciencialização de cada um (principalmente quando se tem bebés), tem-se verificado que os portugueses estão mais receptivos à re-introdução de mudanças nos seus hábitos alimentares e do dia-a-dia. Por isso, têm surgido diversas opções não só a nível de cursos e workshops de agricultura urbana bio, culinária saudável como restaurantes bio certificados, dos quais deixamos aqui um exemplo de boas práticas: The Cru (https://goo.gl/66LvqV).

E para potenciar uma agricultura mais sustentável através de alertas precoces sobre possíveis epidemias de pragas e doenças, tem o apoio da app OpenPD (http://www.openpd.eu/).
Fontes:
https://goo.gl/2pedBB
http://ecoescolas.abae.pt/projetos-2015-2016/alimentacao-saudavel-sustentavel/
http://www.apdietistas.pt/nutricao-saude/alimentacao-na-saude/dieta-mediterranea
http://www.alimentacaosaudavel.dgs.pt/biblioteca/dieta-mediterranica/





À medida que a tecnologia dos telemóveis evolui deixando estes equipamentos de ser meros telefones para passarem a ser escritórios ambulantes, a vida dos utilizadores também mudou. E pode ser mais ou menos agitada, conforme o uso que se faz das suas novas capacidades, tendo a consciência que há sempre a opção de… desligar!

Mas esta opção é cada vez menos convidativa face à oferta de aplicações móveis disponíveis, as ditas “app”.
E há app´s para tudo e mais alguma coisa (e que também podem ser usadas em tablets, ipads, …), no nosso caso interessam-nos as que envolvem a agricultura e as suas componentes de desenvolvimento.
Neste sector, nota-se que a era digital chegou para ficar e que rapidamente se está a tornar num agronegócio, embora grande parte destas aplicações seja de descarregamento gratuito.

São raros os agricultores que não têm um equipamento que lhes permita aceder a umas quantas app´s - desde as que informam sobre o clima, às que monitorizam máquinas, equipamentos rurais e culturas à distância, às que ajudam a plantar/semear qualquer coisa na época certa, até às que como o OpenPD estando a par das melhores aplicações móveis para a agricultura, apoiam a identificação de pragas e doenças das plantas de forma fácil e à distância de um clique para uma foto.

Já descarregou o OpenPD?
Pode fazê-lo gratuitamente aqui http://openpd.eu/





Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Este famoso pregão para as deliciosas castanhas que nos aquecem no Inverno, pode deixar de se ouvir se a praga que ataca os soutos e castinçais um pouco por toda a Europa (principalmente na região mediterrânica), Ásia e América do Norte, não for controlada.
O insecto, de seu seu nome Dryocosmus kuriphilus, ataca plantas do género Castanea (e também castanheiros-da-Índia - Aesculus hippocastaneum) e embora não provoque danos directamente nos frutos, induz a formação de galhas nos gomos e folhas o que leva à redução do crescimento dos ramos e a uma menor frutificação, podendo desta forma diminuir drasticamente a produção e a qualidade da castanha, conduzindo ao declínio dos castanheiros.
Principais sintomas
Nas primeiras fases do período larvar, os sintomas não se conseguem detectar por simples observação visual. Só com o aparecimento das galhas, nos ramos mais jovens, nos pecíolos ou na nervura central das folhas, geralmente a partir de meados de Abril é que se percebe a presença do insecto.
As galhas correspondem ao intumescimento dos tecidos e podem medir entre 5 e 20 mm de diâmetro. Têm uma coloração inicial esverdeada que vai passando depois para rosada, tornando-as mais visíveis. Após a emergência das fêmeas, as galhas secam e podem permanecer na árvore durante dois anos, sendo também visíveis
Ciclo de vida da praga e dispersão
Os insectos apresentam uma geração anual. As fêmeas (estado adulto) emergem das galhas entre meados de Maio e o fim de Julho e têm um tempo de vida de cerca de 10 dias, durante o qual fazem várias posturas de 7-8 ovos por postura (no total pode perfazer mais de 100 ovos) no interior dos gomos foliares das plantas.
As eclosões das larvas dão-se ao fim de 30-40 dias. O seu crescimento inicia-se, muito lentamente durante o Outono e Inverno.
Na primavera, as larvas, dentro das galhas transformam-se em pupas (esta fase pode ir desde meados de Maio até meados de Julho). 


A dispersão é feita através do voo das fêmeas adultas, do vento ou da circulação de material infestado (plantas ou partes de plantas).
Meios de Controlo
Sempre que observar a presença da praga informe de imediato os serviços florestais da sua zona de residência para que em conjunto possam tomar as devidas precauções, que podem passar essencialmente pela luta cultural e biológica, por se considerarem as mais eficazes actualmente.
Luta cultural -  recomenda-se o corte e destruição das partes da planta atacadas, bem como a utilização de variedades resistentes à praga;
Luta biológica – o Torymus sinensis é um parasitoide específico da praga, pelo que a sua libertação em zonas infestadas, tem vindo a ser cada vez mais considerada na Europa.

Sabia que, com a aplicação OpenPD tem a possibilidade de solicitar alertas sobre “epidemias potenciais”?
Pode descarregar a app e ver mais em http://www.openpd.eu/.

Notas: 
Souto - Cultura de castanheiros conduzida em alto-fuste ou talhadia composta com o objectivo dominante de produção de fruto.
Castinçal - Cultura de castanheiros conduzidos em alto fuste ou talhadia, com o objectivo de produção de madeira.

Fontes: