O cogumelo (comestível) é o
nome comum dado às frutificações de alguns fungos das sub-divisões Ascomycota e Basidiomycota.
Apesar de ser comum no Outono em Portugal,
fazerem-se colheitas de cogumelos selvagens em zonas florestais, há sempre o
perigo de não se fazer uma identificação correcta da espécie e como tal,
colocar-se a saúde dos consumidores em risco.
Mas vamos deixar de consumir cogumelos,
quando são ricos em minerais, ferro, vitaminas
do grupo B, têm baixas calorias e até propriedades medicinais? A resposta é,
claro que não!
Até porque, cerca de 200g de
cogumelos são capazes de suprir as necessidades diárias de proteínas de um
adulto, sendo este alimento praticamente considerado uma carne vegetal…
Então o que fazer para evitar surpresas
desagradáveis e não se fazer jus à frase de Mário Sérgio Cortella, “Todos os
cogumelos são comestíveis, alguns apenas uma vez”?
Hoje em dia há uma variada oferta de
cogumelos cultivados (quer em produção doméstica quer profissional) em:
- substratos diversos (lascas de madeira,
serradura, palha, borras de café, …);
- troncos de madeira;
- povoamentos adultos (cogumelos silvestres).
E como tem havido uma crescente procura, não
só a produção em Portugal tem aumentado (fazendo com que o preço seja mais
acessível do que há uns anos atrás), como também a forma como são apresentados
se tem diversificado: frescos, desidratados, em conserva ou congelados.
As regiões produtoras com maior importância em
Portugal são Trás-os-Montes, Beira Litoral e Ribatejo e Oeste.
As principais variedades cultivadas/comercializadas
no nosso país são: Cogumelo branco (champignon de Paris - Agaricus bisporus), Pleurotus branco (Pleurotus ostreatus), Portobello (é a versão “madura” do
champignon, daí ter o mesmo nome científico - Agaricus bisporus) e Shiitake
(cogumelo japonês - Lentinula edodes).
Uma
vez que os cogumelos cultivados em substratos em salas climatizadas, estão
sujeitos entre outras, a condições atmosféricas de temperatura, arejamento e
humidade bastante controladas, se estes indicadores se mantiverem em equilíbrio
a probabilidade de ocorrerem doenças é baixa.
A
preocupação maior tem a ver com pragas (insectos, ácaros, crustáceos e outros
artrópodes micetófagos, …) que se podem instalar nos substratos ou na madeira e
que sendo decompositoras, vão não só inviabilizar o produto para consumo (as
larvas p. ex. perfuram o estipe – o que suporta o cogumelo e píleo – o vulgar
“chapéu” dos cogumelos, abrindo galerias no seu interior) como também
transmitir doenças à cultura.
Fontes:
https://goo.gl/gpYc5p
http://goo.gl/RZS6KZ
http://goo.gl/5O2uBN
http://goo.gl/nkVjZY
http://goo.gl/Eng1qM
http://goo.gl/qilnn6
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