Sabe o que é uma praga?

“Praga”, é o termo que se dá a qualquer ser não microscópico: inseto, aracnídeo, réptil, mamífero, etc., que afeta uma planta de tal forma que, os estragos causados na cultura são elevados, tornando a sua venda impossível e acarretando graves prejuízos económicos para os agricultores.


No quadro seguinte, resumimos algumas das principais pragas que afetam as brássicas, indicamos os sintomas que provocam e o modo de prevenção ou tratamento:


Se ainda tiver dúvidas, descarregue a aplicação móvel OpenPD para identificação de pragas e doenças das plantas, diretamente da Google Play Store.
É simples, gratuito e pode entrar em contato com outros agricultores, académicos e técnicos de agricultura.

Fontes:
A horta e o jardim biológicos; Pears, P. e Stickland, S.; Colecção Euroagro; 2006

Hoje em dia, é comum por todo o país (principalmente nas cidades do litoral) existirem as chamadas “hortas urbanas”.
E há as oficiais, isto é, aquelas que foram devidamente planeadas pelas Câmaras Municipais e outras entidades reconhecidas e as que surgiram de forma aleatória, à beira das estradas, nas rotundas e circunvalações, nos quintais outrora abandonados, …

Segundo Raquel Antunes Saraiva, na sua tese de Mestrado em “Gestão do Território”:
“A abertura dos mercados e o incremento da importação de produtos alimentares tem vindo a prejudicar quer o mercado local, quer a sociedade, devido aos custos ambientais, provocados pelas distâncias percorridas entre países, pela perda de oportunidades a nível das economias locais, extinção de variedades tradicionais, alterações da dieta alimentar, alterações na paisagem provocadas pelo abandono da actividade agrícola e agravamento da balança comercial. Deste modo, foi integrada a componente ambiental nas políticas urbanas para defender a criação de medidas de mitigação dos problemas apresentados, aumentando gradualmente a qualidade de vida dos seres vivos. A agricultura urbana revela-se assim, em pleno século XXI, como parte integrante do modelo de desenvolvimento da cidade. Deste modo, as hortas urbanas são uma estratégia a nível local e traduzem-se na forma espontânea de utilizar os espaços intersticiais das cidades, contribuindo para o valor estético da paisagem, controlo climático, espaço de recreio e lazer, abastecimento alimentar local e regional.

E se há quem faça da sua horta urbana, o espaço onde vai descontrair do stress do dia a dia, sem ter necessidade de ir ao ginásio ou ao psicoterapeuta, também há quem cultive o pedaço de terra que encontrou ou que lhe foi atribuído, para apoiar a sua economia doméstica.
Seja por um ou outro motivo (ou ambos), o importante é que não só os terrenos não ficam ao abandono, como se está a contribuir para o bem-estar físico da população, dois fatores importantes para o desenvolvimento saudável e sustentável da sociedade.

Compare as Kcal gastas em várias atividades físicas com a agricultura…
GASTO CALÓRICO DA ATIVIDADE EM KCAL/HORA (Calculado para uma pessoa de 70 kg) 
Andar de bicicleta
180 a 300 kcal/hora
Agricultura/jardinagem
530 kcal/hora
Caminhar rápido
520 kcal/hora
Caminhar devagar
240 kcal/hora
Computador
95 kcal/hora
Corrida
500 a 900 kcal/hora
Cozinhar
168 kcal/hora
Dançar
605 kcal/hora
Dormir
60 kcal/hora
Escrever
10 a 20 kcal/hora
Estudar
120 kcal/hora
Exercício leve
310 kcal/hora
Falar ao telefone
85 kcal/hora
Jogar vídeo jogos
108 kcal/hora
Jogar futebol
580 kcal/hora
Lavar louça
60 kcal/hora
Limpar a casa
300 kcal/hora
Natação
500 kcal/hora
Subir escada
1000 kcal/hora
Trabalho mental casa
60 kcal/hora






















A não ser que suba escadas a toda a hora, jogue como um profissional de futebol, corra como uma lebre ou dance, então, vale a pena fazer agricultura!

E com aplicação móvel OpenPD (http://goo.gl/809IES) para identificação das pragas e doenças das plantas tudo fica mais fácil ainda…


Fontes:
http://goo.gl/xv3gLN

http://goo.gl/i6l4EQ

Descubra como a sabedoria popular é boa conselheira…

"Não há boa terra sem bom lavrador."

"A lavrador descuidado, os ratos (lhe) comem o semeado."

Outubro revolver.”

“Um dia de Outono vale por dois de Primavera.”

“Outubro quente traz o diabo no ventre.” 

“Outubro meio chuvoso faz o lavrador venturoso.”

“Logo que Outubro venha, prepara a lenha.” 

“Em Outubro, pega tudo.”

“A árvore plantada no Outono tem um ano de abono.”

“Se Outubro for erveiro, guarda para Março o palheiro.”


E assim é na verdade, pois quem trabalha na agricultura não tem horários… as estações sucedem-se… o tempo não para… e por isso, há que estar sempre alerta!

Vamos lá então definir mais tarefas e preparar os terrenos:

  • limpar as terras e retirar os detritos das culturas anteriores (varas, caules, folhas, plantas mortas, …) e guardar os tutores (canas, estacas, …);
  • lavrar, cavar, estrumar e incorporar adubos orgânicos são tarefas importantes para as hortícolas cultivadas na época de Outono-Inverno, como as couves, a cebola, a fava, a ervilha, …;
  • sachar e se necessário cobrir, as couves de cabeça, como as pencas, os repolhos, a couve-flor e os brócolos;
  • tratar dos espargos – fazer a amontoa e iniciar a forçagem da cultura;
  • aproveitar o calor que o solo ainda tem para fazer sementeiras diretas de nabo temporão, nabo saloio e nabo da Beira;
  • estar atento à ocorrência de geadas e se possível, cobrir as plantas que forem mais sensíveis a este acidente meteorológico, com manta térmica, por exemplo.



E se aparecerem as primeiras pragas e doenças, lembre-se que tem a aplicação OpenPD, para o(a) apoiar na identificação das mesmas… 
Do que está à espera?
Só tem que descarregar a app de forma gratuita em http://goo.gl/U5gHuY e fazer a sua publicação no fórum, onde outros agricultores, técnicos e até académicos o podem ajudar com o seu problema…

Fontes:
“Calendário Rural”; Ripado, M.F.; Biblioteca Agrícola Litexa (1991)
http://goo.gl/m6me2d

Ter uma plantação de eucaliptos saudável e com uma boa produção, implica identificar de forma correta as pragas e doenças que atingem esta espécie e saber como as tratar, de forma eficaz e atempada.
Nesse sentido, é importante a prevenção e como tal, saber quais as que mais atingem os eucaliptos, é crucial.
Assim, as pragas e doenças mais comuns em Portugal são:
  • Gorgulho-do-EucaliptoGonipterus platensis
  • Doença das Manchas das Folhas – Complexo Mycosphaerella

Do Gorgulho, já falamos num artigo anterior, em Março de 2016 (https://goo.gl/77oeg7).

Neste, vamos dedicar a nossa atenção à Doença das Manchas das Folhas, causada por fungos do género Mycosphaerella, nomeadamente o Mycosphaerella molleriana, que tem maior incidência no Litoral Norte e Centro, embora esteja presente em todo o país.

Como estar preparado para esta doença?

Este fungo ataca preferencialmente a folhagem juvenil, causando lesões pequenas nas folhas, com formas angulares ou irregulares de coloração variada e frutificações negras (pontuações). A desfolha, leva à perda de área foliar e à consequente diminuição da atividade fotossintética, o que provoca redução da taxa de crescimento e de reprodução.
A doença está associada a períodos de maior humidade (a água arrasta os esporos criando novos focos de infeção) com temperaturas amenas, sendo mais frequente no Outono e Inverno.

Meios de controlo/luta:
Não existem fungicidas homologados contra esta doença e a aplicação em campo não é eficaz.
A melhor forma de combater este fungo é preveni-lo:
  • através da utilização de plantas melhoradas com resistência à doença (ex: seleção de árvores com transição precoce para folha adulta);
  • fazendo uma gestão silvícola adequada. 

Se tiver dúvidas quanto ao ataque desta doença, pode sempre recorrer ao Gabinete Florestal que dá apoio à sua zona.
Sabia que, com a aplicação para telemóveis OpenPD tem a possibilidade de solicitar alertas sobre “epidemias potenciais”?
Descarregue a app de forma gratuita no nosso site em https://goo.gl/69PQs3 ou diretamente na Google Play Store em https://goo.gl/WoD78o.

Fontes:
https://goo.gl/rjLJ68
https://goo.gl/bAuYKU

A comunidade OpenPD tem crescido significativamente, pelo facto da app móvel:

  • ser intuitiva e fácil de usar;
  • permitir no terreno e em tempo real, acelerar a identificação de pragas e doenças das plantas.

Em Agosto de 2016, ultrapassou os 3.000 utilizadores da app e que estão em países tão diversos como Espanha, Estados Unidos, Índia, Austrália, Filipinas ou … Nepal!

Nesse sentido, estamos a melhorar a comunicação e por isso temos um novo site, bilingue (inglês e português), mais apelativo, com a informação mais organizada e fácil de seguir, …


(Re)descubra-nos em http://www.openpd.eu/pt/inicio/ e dê-nos a sua opinião…

“Se as cidades forem destruídas e os campos conservados, as cidades ressurgirão; mas se queimarem os campos e conservarem as cidades, estas não sobreviverão.”
Benjamin Franklin (EUA, 1706-1790)
Diplomata, cientista, educador e político


Esta frase que se mostra intemporal, encerra a importância da agricultura para a população, realçando algumas situações:

  • o facto de durante muitos anos se ter negligenciado o espaço rural em prol das cidades, levando a que muitos dos terrenos agrícolas fossem absorvidos/invadidos pelo perímetro urbano;
  • a necessidade de se manterem os campos agrícolas ativos e não abandonados;
  • por mais novidades e tecnologias que existam, a base da sustentação humana ainda passa por uma alimentação que recorre aos alimentos produzidos pela agricultura, seja ela convencional, biológica, biodinâmica ou a permacultura. 


Mas para que o cenário mostrado por Benjamin Franklin, de uma cidade que morre, não aconteça, é necessário que cada um por si tome consciência do seu papel e encare a palavra sustentabilidade com consciência
O que se tem verificado é que esta palavra comprida e que enche o discurso é cada vez mais utilizada, mas ainda assim, pouco compreendida e praticada.

Não basta parecer, há que ser sustentável!

E ser sustentável significa que se utilizam os recursos disponíveis na natureza sem os esgotar, para que permaneçam disponíveis para as gerações futuras.
Este conceito, deve ser praticado desde cedo, dentro de casa, no trabalho, na escola ou mesmo na rua.

E porque não começa hoje? 

Em agricultura, esta atitude é cada vez mais valorizada.

Se identificar precocemente pragas e doenças das suas culturas, significa que as pode proteger melhor, evitando ataques que levam à sua perda física e consequentemente, a graves perdas económicas. 


Já descarregou a aplicação móvel OpenPD que o apoia nesta tarefa?
Pode fazê-lo de forma fácil e gratuita em http://goo.gl/U5gHuY.
Esta espécie herbácea de seu nome científico Valerianella locusta é muito apreciada em saladas, onde pode substituir facilmente os agriões, a rúcula e até a alface.

Os canónigos são conhecidos e utilizados por toda a Europa devido ao sabor das suas folhas verdes, macias e ligeiramente suculentas e podem ter vários nomes comuns de acordo com a língua em que se estiver a falar:

Português: alface-da-terra, alface-de-cordeiro, alface-cordeirinho, alface-de-coelho, valerianinha, valeriana-hortense ou saboia;

Inglês: lamb’s lettuce, corn salad, field salad;

Francês: mâche, lanchette, boursette, bouche, clairette, coquille, doucette, galinette, grasse, herbe douce, laitue d’agneau, oreille de lièvre, salade de chanoine, salade de blé;

Italiano: soncino, valerianella, dolcetta, songino, gallinella, lattughella.


Propriedades: Têm uma grande concentração de sais minerais (cálcio, fósforo, potássio, magnésio e ferro) e são ricos em vitaminas (C, E, B6, B9, por exemplo). São também uma importante fonte de compostos antioxidantes como o ácido fólico e a luteína e de ómega-3, excelentes para melhorar o sistema imunitário.
São constituídos essencialmente por água (cerca de 90%) e têm apenas 20-25 calorias/100gr, sendo por isso considerados um bom complemento para uma dieta saudável.

Curiosidades: Pensa-se que o nome “canónigos” é adaptado do castelhano que naquela língua é sinónimo de sacerdote/padre e deriva do facto de esta espécie ser muito cultivada em mosteiros; quanto ao nome em inglês corn salad (salada de milho) utiliza-se porque esta planta é uma infestante nos campos de milho.

Caraterísticas culturais:
Cresce em forma de pequena roseta (até cerca de 30cm de altura) e as suas folhas são oblongas com a forma semelhante à de uma colher de chá.

É uma cultura de Inverno que prefere climas amenos ou frios, com luminosidade directa. As altas temperaturas induzem a planta a florescer precocemente.

O solo deve estar limpo de infestantes, ser bem drenado, rico em matéria orgânica e com pH entre 6 e 7. Também convém manter-se sempre húmido, mas sem ficar encharcado.

O espaçamento na linha e na entre-linha pode variar entre 8 a 15 cm X 15 a 30 cm.

Como é uma planta pequena, também pode cultivá-la entre os espaços de outras plantas de ciclo mais longo, como o alho-porro, o nabo ou a cenoura.

E não se esqueça, se aparecerem pragas e/ou doenças, a app OpenPD está disponível para ser descarregada gratuitamente em http://goo.gl/uJyVb2 e no fórum, poderá obter a ajuda que necessita para a sua identificação.
  
Fontes:
http://goo.gl/bPK5ZE
http://goo.gl/wAMWJA

http://goo.gl/LYfcCB
São as couves de Natal por excelência e são conhecidas por couves penca ou simplesmente “pencas”.
Podem ser da Póvoa, de Chaves ou de Mirandela, são essenciais na época natalícia para acompanhar o bacalhau e as batatas cozidas.
Estas couves são uma variedade muito saborosa, apreciada por causa dos seus talos grossos de cor branca, reticulados e suculentos e das suas folhas grandes de cor verde, que formam um repolho compacto e pesado.

Mas para as poder colher no Natal, há que começar a plantá-las na sua horta por esta altura do ano, pois demoram cerca de 3 a 4 meses a desenvolver-se…
E não se assuste com o frio que aí vem, porque como são mais rústicas apresentam uma boa resistentência.

Cuidados de cultivo:
·     não é aconselhável semear/plantar as couves dois anos seguidos no mesmo terreno para evitar doenças;
·     deve plantar a um compasso mínimo de 50 x 50 cm;
·     toleram a exposição a climas marítimos e adaptam-se a diferentes tipos de solos (embora preferiram os de textura leve, soltos e bem drenados);
·     não são exigentes em fertilizantes, podendo-se incorporar no solo algum adubo orgânico bem decomposto, antes da plantação.

Pragas principais das couves: Afídeos, alfinetes, áltica, falsa potra, lagartas, mosca branca da couve, nóctuas, traça da couve, nemátodos, míldio, pé negro, podridão cinzenta, ferrugem branca, potra.

Se detetar alguma anomalia nas suas plantas, recorra ao OpenPD, para identificar as pragas e doenças que existam. Basta descarregar a aplicação de forma gratuita em http://goo.gl/0tEymh e fazer as suas publicações no fórum.
A comunidade OpenPD espera por si!

Fontes:
http://goo.gl/bxE5TG
http://goo.gl/mUWxvA
http://goo.gl/wz0jCo