O papel dos mamíferos, enquanto auxiliares que contribuem para a limitação natural dos inimigos das culturas, é reconhecido há muitos anos no nosso país.
No entanto, poucos são os técnicos que falam destes animais e muitos são os agricultores que os menosprezam, dando-lhes pouca importância ou valorizando excessivamente alguns aspetos, como por exemplo, a ação predadora das doninhas sobre as galinhas, os montículos de terra e as galerias provocadas pelas toupeiras ou a predação da raposa sobre a caça, esquecendo os benefícios da sua presença.

Ficou com curiosidade? Saiba um pouco mais…


Consulte os quadros que resumem as caraterísticas de alguns destes discretos, mas importantes auxiliares, de quem pratica agricultura.

Nome vulgar
Nome científico
Descrição
Habitat
Atividade auxiliar
Como os manter na horta
Morcegos
(Fig. 1)
Diversas espécies
Apresentam “asas” que são uma fina membrana que une os membros anteriores aos posteriores, suportada por dedos muito alongados. O corpo é coberto de pelo denso e curto, de cor acastanhada.
Hibernam durante um período mais ou menos longo cuja duração depende da temperatura exterior. Em invernos amenos, a hibernação pode limitar-se a poucas semanas.
Durante a noite voam sobre os terrenos de cultivo, ruas, casas especialmente nas zonas rurais.
De dia e durante a hibernação, abrigam-se em árvores ocas, grutas, minas, pontes, sebes altas, casas (nos forros dos telhados e em caves), rochas, igrejas, …
Estão ativos ao crepúsculo e durante a noite, capturando insetos em pleno voo.
Alimentam-se  por ex: de borboletas crepusculares como as do bichado-da-fruta (que atacam maçãs, pêras, ameixas, pêssegos, damascos e nozes), do bichado-da-castanha e da traça-da-uva.
Manter abrigos diurnos e abrigos para hibernarem.


Sabia que?
  • No verão, o morcego consome em cada noite entre um quarto e um terço do seu peso em insetos.
  • Nos morcegos orelhudos, os lepidópteros representam 70 a 90% do seu regime alimentar. E o seu raio de ação é de um a dois quilómetros.


Figura 1 – Morcegos


Nome vulgar
Nome científico
Descrição
Habitat
Atividade auxiliar
Como os manter na horta
Toupeira
(Fig. 2)
Talpa europaea
É um pequeno mamífero, que apresenta corpo cilíndrico, com pelo preto e aveludado em que os membros anteriores com 5 dedos funcionam como verdadeiras pás escavadoras. Pode atingir cerca de 50cm.

Aparece em terrenos de cultivo (como campos de milho, batatais, hortas, prados, pomares, …).

 Caça diversos invertebrados, entre eles insetos que são pragas das culturas. Também aprecia lesmas.
Ao escavar galerias no solo está a contribuir para o arejamento do mesmo e que é indispensável ao bom desenvolvimento das culturas agrícolas (como por ex: da batata e da cebola).
Manter mosaicos de florestas caducifólias.
Manter faixas de vegetação espontânea, nas bordaduras dos terrenos.

Figura 2 – Toupeira


Nome vulgar
Nome científico
Descrição
Habitat
Atividade auxiliar
Como os manter na horta
Ouriço cacheiro
(Fig. 3)
Erinaceus europaeus
Apresenta os pelos transformados em espinhos e os seus fortes músculos permitem-lhe enrolar-se em forma de bola, como defesa contra os predadores. Tem entre 22 e 27cm de comprimento.
Hiberna nos meses mais frios, em locais abrigados (montes de folhas, estrumeiras, debaixo de árvores e arbustos, …).
Aparece em bosques, terrenos com sebes, hortas, jardins, parques de cidades, celeiros, adegas, …
 Muito ativo durante a noite, altura em que se alimenta de besouros, escaravelhos, lagartas, nóctuas, ratos, lesmas e caracóis entre outros animais.
Disponibilizar zonas de abrigo.
Disponibilizar “saídas de emergência” de tanques, valas de rega ou charcas, colocando tábuas de madeira ou cortiça que facilitem a subida dos ouriços.

Figura 3 – Ouriço cacheiro

Mas além destes, há muitos mais mamíferos amigos do agricultor, como o musaranho, a raposa, a doninha, a gineta, a fuinha, …

E para complementar esta informação, sempre que necessite identificar pragas e doenças nas plantas, apoie-se na aplicação para telemóveis OpenPD, que descarrega de forma fácil e gratuita em https://goo.gl/JVPqDx.

Fontes:
https://goo.gl/mLt7iJ
As bases da Agricultura Biológica; Tomo I – Produção Vegetal; Jorge Ferreira (Coordenador); Edibio, Edições Lda. (2009)


Em Portugal, existem mais de duzentas espécies de aves, mas não chega à dezena, o número das que causam verdadeiros problemas à agricultura portuguesa. Todas as restantes são úteis ao agricultor…

Sabia que?
  • A primeira vez que se reconheceu o papel das aves insetívoras no equilíbrio natural dos ecossistemas agrários em Portugal, foi em 1894. Quando Gomes Ramalho referiu a importância das mesmas nos montados de azinho, na predação da lagarta-do-sobreiro (Tortrix viridana);
  • A primeira experiência de instalação de ninhos artificiais foi levada a efeito entre dezembro de 1973 e janeiro de 1974, na Mata Nacional de S. Jacinto, em Aveiro, com a instalação de 40 estruturas.


De todas as aves que são úteis ao agricultor, apresentam-se apenas algumas:
  • por terem uma distribuição mais ou menos generalizada no país;
  • por serem mais frequentes no agro-ecossistema;
  • por representarem um género dentro da espécie.

Figura 1 – Águia-de-asa-redonda e mocho-galego

Nome vulgar
Nome científico
Descrição
Habitat
Atividade auxiliar
Como os manter na horta
Águia-de-asa-redonda (Fig. 1)
Buteo buteo
Ave de rapina, cujas asas têm pontas em forma de “dedos” e bico poderoso. Tem um comprimento entre 43 e 50cm e uma envergadura de asas de 100 a 125 cm.
Comum em florestas e bosques, na proximidade de terrenos arados.
Caça em todos os tipos de meios (abertos ou semi-abertos) desde que tenha uma zona de poleiro (árvore grande, poste elétrico, cerca, …).
É uma predadora oportunista, que captura as presas mais abundantes ou mais fáceis de apanhar.
Pode caçar ratos, insetos, lesmas, …
Manter mosaicos de vegetação espontânea (carvalhos, soutos, …).

Fazer a instalação de poleiros artificiais (com 3 a 4 m altura) nas proximidades de terrenos cultivados ou em pousio.

Mocho-galego
(Fig. 1)
Athene noctua
Tem um comprimento de cerca de 23cm. É uma das rapinas mais comuns em Portugal.
Mais ativo ao fim da tarde, altura em que inicia a sua atividade predadora.
Aparece em soutos, olivais e pomares de macieira.

Alimenta-se de insetos de diversas ordens e pequenos mamíferos, podendo também comer caracóis.
Manter árvores velhas e zonas edificadas e em ruínas.
Manter muros com cavidades.
Preservação de sebes que incluam árvores que servem de poleiro.
Pato-real
(Fig. 2)
Anas
platyrhynchos
É o mais comum e maior dos patos, com um comprimento de 56cm. O macho apresenta cabeça verde.
Frequenta arrozais, bem como os canais e rios, junto a campos de milho.
Alimenta-se de vegetais (algumas infestantes) e de animais vários.
Manter os talhões de arroz inundados, após a colheita.
Poupa
(Fig. 2)
Upupa epops
Tem asas arredondadas, com penas pretas e brancas assim com na cauda. Pode atingir cerca de 28cm de comprimento.
Prefere zonas de pomares e hortas, pousios e pastos próximos de bsoques.
Alimenta-se habitualmente no solo, caminhando lentamente à procura de gafanhotos, grilos, escaravelhos, roscas brancas e pequenos moluscos.
Manter mosaicos de vegetação com árvores velhas (por terem troncos ocos).

Pica-pau-verde
(Fig. 2)
Picus viridis
Apresenta o dorso verde amarelado, com nódoas vermelhas na parte superior, faces negras, peito vermelho-acinzentado, ventre amarelo, asas verdes negras e brancas e cauda pardacenta com estrias transversais verde-azeitona.
Aparece em pomares enrelvados, vinhas, florestas em torno de pastagens, choupais, …
Grande predador de larvas do bichado-da- fruta (Cydia pomonella), da broca da macieira e pereira (Zeuzera pyrina) e das brocas-do-milho (Ostrinia nubilalis e Sesamia nonagrioides).
Manter árvores idosas.
Melro-preto
Turdus merula
O macho é inconfundível pela plumagem preto azeviche e o bico amarelo; a fêmea apresenta plumagem castanha. Tem cerca de 24cm.
Frequenta jardins, hortas, estufas e pomares de macieiras, pereiras, citrinos, avelaneiras e vinhas. Nas ilhas aparece em pomares de maracujaleiros e anoneiras, bem como em bananais.
Alimenta-se de saltões, gafanhotos, cigarrinhas, cochonilhas entre outros insetos e de caracóis e lesmas.
Manter sebes nas bordaduras dos campos agrícolas.
Manter árvores ou arbustos dispersos quando os campos têm grandes extensões.
Chapim-real
Chapim-azul
Parus major
Parus caeruleus
Pequenas aves de bico curto e muito ágeis.
O chapim-real possui cerca de 14cm e o chapim-azul cerca de 12cm.
Frequenta pomares de macieira, pereira ou cerejeira, vinhedos, olivais e quintais ou pequenas hortas. São das aves que melhor se instalam em ninhos artificiais.  
Consomem muitos pragas nocivas às culturas como: bichado-da-fruta, mineiras-de-folhas, pulgão-lanígero nas macieiras e traça-da-uva.  
Manter árvores com cavidades.
Instalação de ninhos artificiais.
Toutinegra-de-cabeça-negra
Sylvia melanocephala
Distingue-se  pelo seu capuz seu capuz preto azeviche com um anel orbital avermelhado.
Aparece em sebes com silvados, olivais, taludes, terrenos em pousio e bosques de baixa altura.
Atua como excelente predador de 3 grandes pragas da oliveira: cochonilha-negra, traça e mosca-da-azeitona. Mas alimenta-se também de outros insetos e de moluscos.
Manter sebes com silvas e sabugueiro.


Figura 2 – Pato-real, poupa e pica-pau-verde

Mas a aves, além de insetos e outros animais também necessitam de alimentos vegetais como bagas, frutos, grãos e locais de abrigo, refúgio, pernoita, poleiros de onde pesquisam as suas presas e sítios para nidificar.

É importante manter, recuperar ou instalar, as designadas infraestruturas ecológicas para as aves auxiliares.

E estas infraestruturas podem ser de diversos tipos (Fig. 3):
  • mosaicos de vegetação espontânea
  • sebes e cortinas de abrigo
  • árvores idosas com cavidades
  • árvores de grande porte
  • muros de pedra solta
  • faixas incultas
  • construções rurais
  • montes de lenha
  • presas, charcas e tanques
  • ninhos artificiais.

Figura 3 – Diversas infraestruturas ecológicas

Se tiver dúvidas quanto às pragas e doenças que atacam as suas culturas, para melhor poder adequar as aves à sua exploração, consulte a app para telemóveis OpenPD, que pode descarregar de forma gratuita em https://goo.gl/8Sl77J.


Fonte:
As bases da Agricultura Biológica; Tomo I – Produção Vegetal; Jorge Ferreira (Coordenador); Edibio, Edições Lda. (2009)


No artigo anterior, constatamos que existe uma fauna auxiliar bastante diversificada, que não pertence à classe dos artrópodes.
Vamos então saber um pouco mais sobre os répteis e anfíbios, cujo papel na horta e jardim é bastante subestimado pela maioria dos agricultores e técnicos.

Embora a mais valia destes animais seja reconhecida há muito tempo na limitação natural de pragas:
  • em 1919, Pereira Coutinho salientava a importância de os “camponeses pouparem e não atormentarem o sapo”;
  • João Salema em 1926, referia as sardaniscas, os sardões, as osgas, o licranço, a rela, as rãs, os sapos, as salamandras, como “úteis e amigos dos lavradores”;
  • em 1930, Eduardo Almeida indicava também a utilidade destes animais, designadamente “das sardaniscas” entre outros;

continuam associados em pleno século XXI a inúmeros mitos e crenças completamente falsos(as).

Quem são, onde vivem, como ajudam?

Veja alguns exemplos interessantes…

Répteis

Nome vulgar
Nome científico
Descrição
Habitat
Atividade auxiliar
Como os manter na horta
Licranço
Anguis fragilis
Carateriza-se por ser desprovido de membros, parecendo uma cobra, embora as suas escamas sejam diferentes.
Atividade: de Março-Abril a Outubro-Novembro
Regiões húmidas, prados, terrenos de cultivo (ex: pomares de macieira e vinhas).
Alimenta-se de caracóis, lesmas e de alguns insetos.
Fazer empalhamento dos pomares.
Manter manchas florestais de flora autóctone e diversificada.
Cobra-de-ferradura
Coluber hippocrepis
Robusta, mede entre 80 a 150cm de comprimento total. Cabeça pequena e larga, bem destacada do resto do corpo. Dorso com grandes manchas escuras de forma arredondada ou elítica, sobre uma coloração de fundo esbranquiçada, amarelada ou acinzentada.
Está ativa todo o ano nas regiões mais quentes.
Nas zonas mais frias está inativa entre Novembro e Março.
Encontra-se em zonas de cultivo como olivais e vinhas, terrenos em pousio ou incultos, muros de pedra, ruínas, …
Alimenta-se de micromamíferos, como os ratos.
Manter muros de pedra.
Sardão
Lacerta lepida
Os maiores exemplares podem atingir cerca de 1m.
Ativo entre Março-Outubro. Mas nos meses de verão, permanece inativo nas horas mais quentes do dia.
Aparece em vinhas e olivais, charnecas e matagais.
Alimenta-se de escaravelhos, gafanhotos e pequenos mamíferos.
Manter muros de pedra solta.
Osga-comum
Tarentola mauritanica
Tem aspeto robusto, mede entre 150 e 190cm no total.
Encontra-se tanto em zonas urbanas como rurais. Ocorre em locais rochosos, pedregosos, muros, paredes, habitações, armazéns agrícolas e troncos de árvores.
Alimenta-se de insetos de várias ordens – himenópteros, coleópteros, dípteros e lepidópteros.
Manter muros velhos de pedra solta e armazéns com paredes de pedra.
Cágado-comum
Mauremys leprosa
Apresenta uma carapaça de cor cinzenta-esverdeada ou castanha, com manchas claras e difusas, com uma quilha médio-dorsal.
Tem hábitos diurnos. Nas zonas mais frias pode hibernar. Nas regiões mais quentes pode apresentar períodos de estivação, durante os quais se enterra no fundo de massas de água onde vive.
Aparece em  ribeiros de montanha de fundo rochoso, ribeiros temporários de fundo arenoso, tanques, lagoas, canais de irrigação, barragens e até locais costeiros de elevada salinidade.
Alimenta-se de insetos e moluscos.
Conservação dos seus habitats.

Denúncia e não captura (é uma espécie incluída no Anexo II da Convenção de Berna).

Anfíbios

Nome vulgar
Nome científico
Descrição
Habitat
Atividade auxiliar
Como os manter na horta
Sapo-comum
Bufo bufo
É o maior e mais robusto sapo da fauna portuguesa. Mede em geral entre 20 e 150mm de comprimento, embora as fêmeas possam atingir os 220mm. Apresenta cor variável, entre cinzento acastanhado e vermelho acastanhado.
De dia refugia-se em muros de pedra, entre a vegetação ou no solo.
Essencialmente ativo ao crepúsculo e à noite.
Tem hábitos terrestres, frequenta hortas, jardins e pomares de macieira.

Alimenta-se de insetos e pequenos roedores.
Manter vegetação herbácea e arbustiva, bem como muros e construções de pedra (não cimentadas).
Fazer canais de irrigação com uma inclinação que permita que a espécie suba as paredes dos canais.
Colocação de pedaços de cortiça em valas e canais de irrigação, para que os sapos mais facilmente as(os) transponham.
Rã-verde
Rana perezi
Rã de grande tamanho que pode atingir entre os 75 e os 100mm de comprimento. Coloração dorsal de fundo geralmente verde.
Vive em charcos, presas e levadas de água, pântanos, lameiros, tanques de rega, lagos, lagoas, barragens, açudes, ribeiras, …
Espécie muito voraz que se alimenta principalmente de insetos de várias ordens, caracóis, lesmas e até pequenos roedores.
Manutenção dos habitats.
Denúncia e não captura (é uma espécie incluída no Anexo II da Convenção de Berna).
Rela
Hyla arborea
Tem pequeno tamanho – entre 35 e 50mm de comprimento. A coloração dorsal pode variar consoante o substrato onde se encontra, a temperatura e a humidade, mas vai desde o verde intenso ao verde claro, mais raramente ao castanho ou amarelo.
Durante o dia expõe-se ao sol sobre arbustos, canas, juncos, silvas, … próximo de zonas de água. Mas tem predominantemente hábitos crepusculares e noturnos.
Encontra-se em charcos, pântanos, lagos, lagoas, …
Possui capacidade de trepar devido aos discos adesivos nas extremidades dos dedos.  
Alimenta-se de insetos de várias ordens.
Manter arbustos nos limites de terrenos de cultivo.
Salamandra-de-pintas-amarelas
Salamandra salamandra
Tem tamanho médio, com um comprimento entre 140 e 170mm, podendo atingir os 220mm. Coloração dorsal negra com pintas amarelas que a torna inconfundível.
Tem hábitos noturnos, é sedentária e totalmente terrestre, procurando meios aquáticos de águas limpas e correntes, apenas para se reproduzir.
Nas regiões mais elevadas, pode ficar inativa nos meses mais frios.
Prefere zonas montanhosas, húmidas e sombrias, com elevada precipitação anual, como bosques de caducifólias, junto a ribeiros e charcos. Vive também em lameiros, prados e campos de milho ou batata, pinhais, azinhais ou sobreirais.
Alimenta-se essencialmente de escaravelhos, formigas, caracóis e lesmas.
Disponibilizar habitats de reprodução e/ou de inativação.


Agora que já sabe um pouco mais, partilhe o seu conhecimento e tire as suas dúvidas com o fórum de agricultores, técnicos e académicos, através da aplicação para telemóveis OpenPD que apoia a identificação de pragas e doenças das plantas.
Pode descarregá-la gratuitamente em https://goo.gl/PYyB7g.


Fontes:
https://goo.gl/FcdPMA (cobra de ferradura)
https://goo.gl/nJVUNM (osga-comum)
https://goo.gl/VrbXaW (cágado-comum)
https://goo.gl/fXP904 (rela)
https://goo.gl/BlgiqR (salamandra-com-pintas-amarelas)
As bases da Agricultura Biológica; Tomo I – Produção Vegetal; Jorge Ferreira (Coordenador); Edibio, Edições Lda. (2009)