Com a mudança
de mentalidades, em que está desperto um maior interesse pelo ambiente e pela
ecologia, surgem novos princípios de desenho e concepção de jardins, que permitem
transformar um lugar inóspito num(a):
- zona verde agradável;
- área estratificada e colorida;
- espaço com diferentes aromas, texturas, tipos de floração e frutificação;
- refúgio onde a fauna local tem possibilidade de se desenvolver e onde há produção de alimento para a suportar;
- área onde se fomenta a biodiversidade.
Aqui, as estações do ano são reveladas pelo
estado de desenvolvimento dos vários estratos, e as épocas de floração e
frutificação são distribuídas ao longo do ano, o que dota cada lugar de
uma qualidade
cénica única.
Esta é uma forma excelente de criar uma
envolvente natural, em contraposição à paisagem comum, baseada num modelo de
domínio do meio, com predomínio de vegetação exótica.
Há assim, um ressurgimento da concepção de
espaços verdes fundamentada em modelos que são menos prejudiciais para os
recursos naturais, sendo a escolha do elenco vegetal centrada em espécies
autóctones ou mediterrâneas. A
sua integração na
paisagem é equilibrada e surge em continuidade com a sua
envolvente.
No quadro abaixo,
podemos encontrar algumas espécies autóctones de diferentes portes (arbóreo,
arbustivo e herbáceo), que são valiosas como plantas ornamentais pela
diversidade de cores, formas, texturas, cheiros e floração prolongada, que
podem ser utilizadas quer em jardins formais quer informais. Além de que,
algumas podem também ser utilizadas como condimentares ou na preparação de
infusões aplicadas a terapias diversas.
Existe ainda um outro tipo de plantas,
designadas tapizantes (ver quadro a seguir), porque à medida que crescem vão
formando um tapete que cobre o solo:
- o que permite uma menor erosão pelo vento e pela chuva;
- o que dificulta a proliferação das infestantes, porque ficam mais privadas de luz, de água e de nutrientes (dada a competição entre as espécies).
O tempo de que estas plantas necessitam para
cobrir o solo depende da espécie, do seu vigor, do compasso e das
características do jardim. Estas plantas necessitam de, cerca de um ano, para
cobrirem o solo. Neste intervalo de tempo é necessário continuar a arrancar as
infestantes. Mas posteriormente, a cobertura sobre o solo diminui este
trabalho.
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Fontes:
https://goo.gl/xyy3yz